Um grupo de cientistas colocou
cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um
cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os
cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de
certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancadas.
Passado algum tempo, nenhum
macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os
cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi
subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram.
Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.
Um segundo foi substituído, e o
mesmo ocorreu, tenho o primeiro substituído participado, com entusiasmo, da
surra ao novato.
Um terceiro foi trocado, e
repetiu-se o fato.
Um quarto e finalmente, o último
dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com
um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tido tomado um banho frio,
continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a
algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a
resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...”.
Extraído de: SALMAZO, Regina Inês Testa. Liderança Emocional:
Desafio e Conquista do Líder pós-moderno. Brasília: Thesaurus, 2006, p.82-83
“É, mais fácil desintegrar um
átomo do que um preconceito” (Albert Einstein).
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