quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Projeto escrito para o concurso Professor Nota 10. Não fui classificada, mas valeu a tentativa.

Professora: Adriana Fischer Ribeiro


Turmas: 3º ano do Ensino Fundamental

Ano letivo de 2011.


Projeto: Uma forma divertida de conhecer os Gêneros Discursivos

1- Justificativa:


Este projeto foi desenvolvido a partir de discussões a respeito das novas diretrizes curriculares da Rede Municipal de Ensino do Município de Brusque, na qual, todos os professores, participaram da elaboração a fim de construir um Currículo Mínimo para cada ano, sendo que este foi construído a partir dos gêneros discursivos relevantes para cada idade.

Com a mente “borbulhando” de ideias, pensei no Projeto “Trabalhando com Gêneros Discursivos”, e por meio de conversas com os alunos, os mesmos puderam expressar seus conhecimentos prévios sobre o tema. Uma lista coletiva de gêneros foi criada por eles. As crianças puderam expor suas opiniões e dizer quais gêneros gostariam de aprender e conhecer melhor.

A partir de toda a discussão, escolhemos os gêneros com os quais iríamos trabalhar, lembrando que alguns foram sugeridos por mim. Dessa forma, escolhi os conteúdos que melhor se adaptassem a cada gênero, apesar de que, o objetivo principal deste projeto foi fazer com que os alunos reconhecessem e identificassem a função social de cada um deles, e isto, acredito, aconteceu de forma espontânea, natural.


2- Objetivos:

• Incentivar o gosto pela leitura;

• Familiarizar-se com as estruturas que formam cada gênero e compreender sua função social;

• Desenvolver a consciência crítica dos alunos, por meio de debates e produções independentes;

• Incentivar a curiosidade e a criatividade por meio de atividades lúdicas;

• Desenvolver a capacidade de escrever corretamente, utilizando linguagem adequada para cada gênero discursivo;

• Resgatar brincadeiras antigas e promover a participação de toda a comunidade escolar por meio de ações voluntárias entre pais, alunos e professores;


3- Conteúdos:


• Sequência textual;

• Ritmos, rimas e cadências;

• Ampliação de vocabulário;

• Produção de narrativa;

• Acentuação e pontuação;

• Disposição do texto na página;


4- Metodologia:

Cada gênero seguiu os passos abaixo listados:

As aulas foram organizadas durante a semana, que exploraram diferentes gêneros, sempre conciliando com os conteúdos do currículo mínimo. A partir de então, seguimos os passos:


• Escolha de um gênero pelo grupo;

• Perguntas sobre o que cada aluno sabia do gênero estudado;

• Apresentação de um texto que estivesse de acordo com o gênero;

• Estudo da estrutura que compõe (como se escreve, qual a função, o nome da pessoa que escreve este tipo de gênero, escritores famosos);

• Pesquisa de textos do gênero estudado;

• Cantinho da leitura (sacolas de tecido espalhadas pela sala, cada qual contendo um gênero discursivo específico);

• Pesquisa com pais: saber o que os mesmos conhecem sobre o gênero em questão (trazer de casa alguns textos);

• Rodas de leitura com os textos trazidos pelos alunos;

• Entrevistas com pessoas da cidade que escrevem sobre o gênero estudado (àqueles em que é possível);

• Produção de caderno com os gêneros trabalhados;

• Portfólio;

Canção: Música: Planeta Água, de Guilherme Arantes


A música trabalhada foi escolhida por mim, pois estávamos na semana da água. Todo o grupo cantou a música acompanhando a letra. Os alunos que ainda não sabiam ler apenas ouviam e também tentariam cantar.

Depois, estudou-se o significado das palavras no contexto. Esta música possibilitou aos alunos estudar o Ciclo da Água. Para finalizar este gênero, dividi os versos da música, distribuí entre os alunos e cada qual desenhou algo para representar o verso. Com os desenhos prontos, produzi uma apresentação em Power Point, com todos os desenhos da turma.

Lista:


Os alunos leram várias listas, mas decidiram que trabalhariam com uma lista criada por eles mesmos. Como fizemos um passeio pelo bairro para verificar as condições do mesmo, os alunos, de forma coletiva, criaram a lista de tudo que viram durante o passeio. Alguns escreveram sozinhos, sem a minha intervenção, e para aqueles que ainda não dominavam a escrita, fiz perguntas, e as respostas fui anotando no quadro. Assim, todos puderam participar.

Como atividade extra, pedi que todos os alunos formulassem uma lista de itens para melhorar o bairro, a qual encaminhamos para a Associação de Moradores.

Mapa:


Estudamos o mapa com a Rota de Cabral (Parte integrante da revista Recreio, edição 58). Este gênero foi escolhido para conciliar com os estudos que realizamos na semana do “Descobrimento”. Foi muito interessante este trabalho, pois houve o envolvimento de toda a turma. A curiosidade tomou conta da sala de aula.

O mapa foi redesenhado e construímos, com materiais recicláveis, uma maquete com as caravelas, os índios e toda a cena encontrada pelos portugueses quando no Brasil chegaram.

Para finalizar este assunto, fizemos uma exposição das maquetes na escola e depois, os alunos se dividiram em grupos e explicaram em todas as salas de aula, o que aprenderam.

Diário:

Aproveitando ainda o tema “Descobrimento”, encontrei, em minhas pesquisas, um texto falando sobre o que Cabral teria escrito em seu Diário de Bordo (Parte integrante da revista Recreio, edição 58). Li o texto para as crianças e construímos, de forma coletiva o nosso diário. Motivei os alunos a se colocarem no lugar de Cabral, mas na época atual, e a partir daí, descrever a viagem. Todos participaram e houve muitas discussões, pois todos queriam ter suas ideias colocadas no texto.


Receita:

Este gênero precisa ser mais trabalhado, pois muitos alunos trouxeram receitas legais e fáceis de fazer na escola. No segundo semestre, retomarei as receitas trazidas envolvendo os pais e quem sabe os avós, nesta dinâmica que é tão divertida e apreciada pelas crianças.

Trabalhamos com a receita de picolés, para estudar o processo de solidificação da água. Dentro deste tema, vários assuntos foram abordados pelas crianças, entre eles, a questão da quantidade de água em relação aos outros ingredientes, a curiosidade em saber se é possível fazer picolé de gelatina (fizemos para experimentar), o tempo que demora em congelar, e que outros sabores são possíveis de fazer. A receita inicial foi picolé de coco, mas nos dias seguintes, os alunos trouxeram pacotinhos de suco para fazer picolé de frutas e verificar se ficava tão gostoso quanto o de coco. Foi uma atividade literalmente “gostosa” e muito divertida.

Carta:

O livro utilizado em sala de aula para trabalhar este gênero foi: Viviana Rainha do Pijama, de Steve Webb. Discutiu-se muito esse gênero e o que mais me chamou a atenção foi a fala das crianças: “Prô, hoje em dia não é preciso escrever cartas, tão mais fácil falar no MSN!” Esse comentário foi praticamente unânime e alguns também citaram telefone celular, email, Orkut, entre outros. Foi difícil mostrar para as crianças que as cartas ainda podem ser escritas e que elas têm várias funções, até para praticar a escrita de textos e melhorar a caligrafia.

Para provar a “Magia” de se escrever cartas, fiz parceria com uma escola de um município vizinho ao nosso e trocamos a lista dos alunos, com isso, estamos trocando cartas entre os mesmos. Em breve, ambos se visitarão e assim, os alunos poderão se conhecer pessoalmente. Será um grande encontro, pois ambos visitarão a escola, farão lanche e brincadeiras juntos. A espera por este dia está provocando ansiedade e alegria em toda a turma, principalmente porque as realidades vividas por cada escola são muito distintas.

Parlenda:

Este foi e continua sendo o gênero mais trabalhado, principalmente por causa dos ritmos e rimas. Como algumas crianças ainda estão no processo de alfabetização, utilizo constantemente textos que tenham este formato para auxiliar no desenvolvimento na leitura e escrita.

Os alunos gostaram tanto deste gênero que alguns vivem deixando recados para mim, com rimas divertidas. Na sala de aula, costumo falar algumas vezes rimando, as crianças também criam suas rimas espontâneas. Tem dias que a aula se torna muito divertida em função disto.


Manual de instruções:

Este gênero foi o mais incrível para trabalhar, pois escolhi o Manual da Pipa (ZIRALDO. Artes Maluquinhas. Revista do Menino Maluquinho, n.4, p.16-17, 2001). Construímos, com muito trabalho uma pipa Arraia Papagaio. Foi um trabalho que exigiu muito esforço, mas que foi recompensado, quando saímos no pátio da escola para vê-las voar. Não tenho palavras para descrever o que senti. Ouvi alunos comentando entre si: “Hoje foi o dia mais feliz da minha vida, o seu não foi?” Alunos que apresentam muita dificuldade na aprendizagem e até comportamento, surpreenderam com a facilidade com que montaram as pipas, fizeram o trabalho praticamente sozinhos, sem contar que, toda a escola parou para contribuir com ideias. Alunos de outras turmas vinham contribuir, fazendo ajustes em pipas que não levantaram voo. Enfim, foi uma dinâmica maravilhosa, com gostinho de quero mais. Agora vamos fazer uma oficina de pipas com pais e alunos, resgatando assim, esta brincadeira tão antiga e divertida.

Além da oficina de pipas, o gênero Manual de Instruções foi utilizado na Oficina de Brinquedos com Sucata, só que neste, os alunos, além de inventar o seu brinquedo, produziram um manual de instruções, a partir de um roteiro dado por mim.

Narrativa:


Neste gênero, havia muitas histórias para escolher, mas, a partir de uma dobradura (Passarinho), que foi inspirada na história O Passarinho (Flávio de Souza. Que história é essa? p. 14- 17), esta foi a escolhida.

Propus para as crianças, que escrevessem uma história, que deveria ter como personagem principal o pássaro da dobradura. Os alunos que ainda não conseguiam escrever sozinhos fizeram uma história coletiva, onde cada qual contribuiu com suas ideias e eu fui a escriba. Depois todos registraram a mesma no caderno.

Todos os textos foram corrigidos por mim e pelo grupo, cada qual digitou sua história e com ajuda da professora de informática, colou-se uma imagem de alguma ave. Serão impressos todos os textos e confeccionado um livro que ficará na biblioteca.

Poema de forma livre:


Também muito utilizado, este gênero caiu no gosto de toda a turma, sendo que eu também contribuí com isso, pois gosto muito de ler poesias para as crianças. O livro escolhido foi A Caligrafia de Dona Sofia e com ele os alunos aprenderam a apreciar ainda mais os poemas e a partir daí criar seus próprios. Como foram escritos diversos textos, a maioria deles com rimas e inspirados pelo livro de Dona Sofia, motivei os alunos a participar de um concurso cultural. Alguns alunos já falaram em escrever um livro, com poemas de toda a turma. Gostei da ideia e tenho esperança de que isto realmente aconteça.

5- Avaliação

A avaliação aconteceu de forma contínua, valorizando os aspectos qualitativos e sempre levando em conta a singularidade de cada aluno. Por isso, cada qual foi avaliado de forma diferente, para que se respeitassem as habilidades de cada criança. Várias intervenções foram necessárias para que toda a turma pudesse demonstrar avanços em relação ao assunto estudado. Para isso, diferentes instrumentos avaliativos foram utilizados, como:


• Observação e registro: que permitiu avaliar o desempenho global do aluno, fornecendo informações sobre as habilidades cognitivas e as atitudes do mesmo. Com esta forma de avaliação também foi possível analisar informações importantes que muitas vezes passam despercebidas, como as dificuldades individuais e coletivas. A partir daí, criei estratégias que melhor atingissem a todos, como por exemplo: idas a sala de informática, produção de jogos referentes ao gênero estudado, caderno de reforço individual, formação de duplas (sempre colocando alunos com facilidade para ajudar àqueles com mais dificuldade), tarefas extras com atividades que foram com mais facilidade desenvolvidas, principalmente para àqueles com menor desempenho, valorizando assim, seus avanços.

• Entrevistas e conversas informais: esta proporcionou a comunicação entre professor e aluno. Assim, o aluno pode se expressar e falar sobre o processo de aprendizagem e perceber o que e como aprendeu. Houve momentos individuais e coletivos, onde todo o grupo se manifestou em forma de debate.

• Auto-avaliação: esta avaliação permitiu ao aluno a reflexão sobre suas atitudes, avanços, dificuldades, sua socialização perante o grupo, comprometimento e outros aspectos importantes no processo de ensino aprendizagem, favorecendo assim, uma análise crítica do próprio desempenho. A auto-avaliação foi feita através da escrita (alunos alfabetizados) e oralmente, com os alunos que ainda não conseguem escrever sozinhos;


• Fichas avaliativas: nesta, houve a interação dos familiares, onde os mesmos escreveram sobre os avanços e dificuldades dos alunos. Além dos aspectos cognitivos, foram registradas pelos pais, atitudes que puderam ser tomadas para sanar essas dificuldades, bem como para melhorar aspectos afetivos, de socialização, organização, entre outros..

Assim sendo, a avaliação teve ênfase no que o aluno aprendeu (dentro de suas potencialidades), se compreendeu os conceitos e desenvolveu atitudes positivas em relação aos conteúdos estudados.

Muitos gêneros ainda não foram estudados pela turma, mas fico feliz que consegui atingir meu grande objetivo: fazer com que os alunos entendam a função social de cada gênero.

Todos demonstraram avanços. Alguns melhoraram sua escrita, a organização das ideias e estruturação de frases, aprenderam a usar pontuação correta, apesar disto ter que ser sempre revisto. Vários alunos sempre dizem: “Temos que ler de novo professora, para conferir se não escrevemos muitas vezes a mesma palavra!”.

Nas produções coletivas, todos participam e sabem expor suas ideias e quando peço que o texto seja transcrito para o caderno, volta e meia um aluno levanta e melhora algum item do texto que pode ser modificado, como pontos, excesso e substituição de palavras.

Aprendi muito com as crianças e consegui aprimorar meus conhecimentos sobre a variedade de gêneros que existe. Também compreendi que é muito mais divertido conciliar conteúdos da Língua Portuguesa, trabalhando de forma contextualizada e não fragmentada, como antigamente se fazia. Além de incentivar o gosto pela leitura, essa dinâmica favorece melhor aprendizado e envolvimento de todo o grupo, pois todos se tornam agentes ativos no processo de ensino aprendizagem.

A leitura de diversos gêneros abriu muitas portas, principalmente da imaginação e criatividade. Fazer entendê-los também, que escrevemos para os outros e por isso, nós professores, temos a missão de motivar os alunos, trabalhando de forma lúdica e interdisciplinar.

Foi isto que tentei fazer com este trabalho, motivando, por meio do lúdico. Interagindo e participando com nível de igualdade. Colocando-me no lugar do outro, ajudando e percebendo que todos têm capacidade, basta olharmos com os Olhos do Coração!

Referências Bibliográficas


OLIVEIRA. João Batista Araújo e. RODRIGUES. Anna Cristina de Araújo. Coletânea: Alfabetização pelo Método Fônico, 3ª Ed. Belo Horizonte, Alfa Educativa, 2006.

PROPOSTA CURRICULAR DA REDE MUNICIPAL DE BRUSQUE – S/C 2008.

REVISTA NOVA ESCOLA, Ed. Abril, n° 232, maio de 2010.

REVISTA NOVA ESCOLA, Ed. Abril, n° 235, setembro de 2010.

RECREIO. Parte integrante. Edição número 58.

CAMPEDELLI. Samira. Hoje é dia de Português: 3º ano. 1ª Edição. Curitiba: Positivo, 2009.

GARCIA. Eliana. Língua e Linguagem: 2ª série. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

MIRANDA. Cláudia. RODRIGUES. Vera Lúcia. Língua Portuguesa: 3º ano. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2009.

CIPRIANO. Lúcia H. R. VANDRESEN. Maria O. L. Linhas e Entrelinhas: Língua Portuguesa: 3º ano. 3ª ed. Curitiba: Positivo, 2008.

WEBB. Steve. Viviana Rainha do Pijama. São Paulo: Salamandra, 2006.

NEVES. André. A Caligrafia de Dona Sofia. 1ª ed. Paulinas, 2007.

BEAUCHAMP, Jeanete. PAGEL, Sandra Denise. NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro. Ensino Fundamental de Nove Anos: orientações para inclusão de crianças de seis anos de idade. Brasília:Fnde, Estação Gráfica, 2006.

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS GERAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA, Brasília, 2010.

Paródia escrita pelos alunos do 3o ano B

Comidas (Borboletas- Victor e Leo)



Percebo que a comida já não assa

Você diz que não tem graça, que raiva sim

Foi tudo tão gostoso e ficou mais saboroso

Que fiquei com tudo pra mim.


Agora vem a torta

A pipoca, feijoada e tudo que mais tem

Tudo o que é sobremesa

O que tem calabresa pode vir também.


Não sei fazer o jantar

E a comida é sempre igual

Numa noite é sopa e a outra

É mingau.


Você, tenta me dar

A salada que plantou

O milho sempre volta

E a cebola se espalhou.


Percebo que a comida não acaba

Você diz que não tem graça comer assim

Foi tudo pro forninho e assou mais um pouquinho

Parecido, com bolinho de aipim.


Agora você volta

E mostra o que tinha dentro da panela

Era um pão com mortadela

Muita canela pra jogar nela.


Não sei fazer, um mingau

Nem um Nescau

Se a sopa fica pronta

A gente janta um bacalhau.


Você, tenta comer, tudo o que é bom

Chantili no pudim

E o sorvete só pra mim

Chantili no pudim

E o sorvete só pra mim.

Paródia escrita pelos alunos do 3o ano A

A liga dos animais (Chora me liga- João Bosco e Vinícius)




Não era pra lagarta se apaixonar

Na planta, ela vai se alimentar

Me alimentei

Meu bem, eu me ferrei.



Você sabia que os animais eram assim

Os bichos estão todos aqui

Tem até cupim,

Comendo o aipim.



O leão fala assim

Não vai ter jeito não

Logo eu, o rei da floresta

Agora só me resta a solidão.



Tubarão venha pra cá

E saia já do mar

Você é um destruidor

E da água um malfeitor.



Cobra, minhoca, jacaré

Beija-flor e sapo

Leão e gato

E todos os animais.



Vaca, elefante, girafa

Galinha e galo

Burro e cavalo

São todos especiais.



Não era pra você ser uma lagarta

Nem um rato, mas um lagarto

Eu te falei

Meu gato, eu te falei.



Você sabia que era um lagarto assim

Mas o pavão e o leão disseram sim

Eu bem que vi,

O bem-te-vi.

Não era pra ser o leão

Que ia pra prisão

Era pra ser o macaco

Que fazia muita, muita confusão.



Leão venha me perguntar

Qual a melhor saída

A leoa sofreu por amor

Agora vai curtir a sua vida.



Cobra, minhoca, jacaré

Beija-flor e sapo

Leão e gato

E todos os animais.



Vaca, elefante, girafa

Galinha e galo

Burro e cavalo

São todos especiais.



Cuidado com a vida- Adriana Fischer Ribeiro


Entre o caos da cidade e a calmaria do campo,

Entre tantos caminhos...

Encontros e desencontros

Erros e acertos

Precisamos encontrar-nos.

Buscar um equilíbrio que respeite cada ser

Na sua singularidade.



Cuidar da vida

É ficar e sentir-se bem

E antes de tudo, fazer o bem!