sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Jogo da Multiplicação


Para estudar mais a tabuada, os alunos da Escola Ayres Gevaerd produziram o Jogo da Multiplicação.

Muito simples e com materiais super fáceis de encontrar, todos puderam construir o seu jogo, pois mesmo quem não trouxe, recebeu de um amigo que tinha algo sobrando.

Para construir o jogo, foram utilizados 4 pedaços de papelão, medindo 25 cm de comprimento por 7 cm de largura e 18 palitos de churrasco.

Com tesoura, régua, lápis e ajuda da professora, foram marcados 9 pontos em cada pedaço de papelão, depois recortado em forma de V, formando um pique, para assim encaixar os palitos. Depois de tudo marcado e encaixado, formando um quadrado, chegou a hora de brincar. Para isso, foi só pensar em um número da tabuada e distribuir os palitos. Exemplo: para saber o resultado de 2 x 3, colocam-se dois palitos na vertical e 3 na horizontal do quadrado, ou vice versa. O resultado é a soma das vezes em que os palitos se cruzam.

Todos ficaram empolgados com o jogo e se comprometeram a estudar bastante. Agora é só esperar o resultado.



Professora: Adriana Fischer Ribeiro

Troca de cartas entre escola de Brusque e Guabiruba



A carta, meio de comunicação não muito utilizado nos dias atuais, foi o foco de um trabalho muito legal realizado na Escola Ayres Gevaerd e na Escola Cesário Régis, de Guabiruba.

Durante todo o ano letivo de 2011, os alunos destas escolas trocaram cartas com a ajuda de suas respectivas professoras. Foi realizado um sorteio, onde cada aluno recebeu o nome de seu amigo ou amiga, para quem iria escrever.

Depois de muitas trocas e a curiosidade em conhecer pessoalmente as crianças das cartas, foram combinados dois encontros: um em cada escola. E assim, todos puderam conhecer seus amigos, bem como a professoras e as escolas. Os encontros foram divertidíssimos, a professora Gláucia Jesque, do 2º ano de Guabiruba, preparou uma recepção super especial, com direito a sala decorada com balões, cachorro-quente e nega-maluca. Além disso, os alunos participaram de brincadeiras para que todos pudessem se conhecer melhor.

Este trabalho foi muito interessante, pois além de desenvolver melhor a escrita, os alunos puderam realmente utilizá-la como função social.



Professora: Adriana Fischer Ribeiro



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Projeto escrito para o concurso Professor Nota 10. Não fui classificada, mas valeu a tentativa.

Professora: Adriana Fischer Ribeiro


Turmas: 3º ano do Ensino Fundamental

Ano letivo de 2011.


Projeto: Uma forma divertida de conhecer os Gêneros Discursivos

1- Justificativa:


Este projeto foi desenvolvido a partir de discussões a respeito das novas diretrizes curriculares da Rede Municipal de Ensino do Município de Brusque, na qual, todos os professores, participaram da elaboração a fim de construir um Currículo Mínimo para cada ano, sendo que este foi construído a partir dos gêneros discursivos relevantes para cada idade.

Com a mente “borbulhando” de ideias, pensei no Projeto “Trabalhando com Gêneros Discursivos”, e por meio de conversas com os alunos, os mesmos puderam expressar seus conhecimentos prévios sobre o tema. Uma lista coletiva de gêneros foi criada por eles. As crianças puderam expor suas opiniões e dizer quais gêneros gostariam de aprender e conhecer melhor.

A partir de toda a discussão, escolhemos os gêneros com os quais iríamos trabalhar, lembrando que alguns foram sugeridos por mim. Dessa forma, escolhi os conteúdos que melhor se adaptassem a cada gênero, apesar de que, o objetivo principal deste projeto foi fazer com que os alunos reconhecessem e identificassem a função social de cada um deles, e isto, acredito, aconteceu de forma espontânea, natural.


2- Objetivos:

• Incentivar o gosto pela leitura;

• Familiarizar-se com as estruturas que formam cada gênero e compreender sua função social;

• Desenvolver a consciência crítica dos alunos, por meio de debates e produções independentes;

• Incentivar a curiosidade e a criatividade por meio de atividades lúdicas;

• Desenvolver a capacidade de escrever corretamente, utilizando linguagem adequada para cada gênero discursivo;

• Resgatar brincadeiras antigas e promover a participação de toda a comunidade escolar por meio de ações voluntárias entre pais, alunos e professores;


3- Conteúdos:


• Sequência textual;

• Ritmos, rimas e cadências;

• Ampliação de vocabulário;

• Produção de narrativa;

• Acentuação e pontuação;

• Disposição do texto na página;


4- Metodologia:

Cada gênero seguiu os passos abaixo listados:

As aulas foram organizadas durante a semana, que exploraram diferentes gêneros, sempre conciliando com os conteúdos do currículo mínimo. A partir de então, seguimos os passos:


• Escolha de um gênero pelo grupo;

• Perguntas sobre o que cada aluno sabia do gênero estudado;

• Apresentação de um texto que estivesse de acordo com o gênero;

• Estudo da estrutura que compõe (como se escreve, qual a função, o nome da pessoa que escreve este tipo de gênero, escritores famosos);

• Pesquisa de textos do gênero estudado;

• Cantinho da leitura (sacolas de tecido espalhadas pela sala, cada qual contendo um gênero discursivo específico);

• Pesquisa com pais: saber o que os mesmos conhecem sobre o gênero em questão (trazer de casa alguns textos);

• Rodas de leitura com os textos trazidos pelos alunos;

• Entrevistas com pessoas da cidade que escrevem sobre o gênero estudado (àqueles em que é possível);

• Produção de caderno com os gêneros trabalhados;

• Portfólio;

Canção: Música: Planeta Água, de Guilherme Arantes


A música trabalhada foi escolhida por mim, pois estávamos na semana da água. Todo o grupo cantou a música acompanhando a letra. Os alunos que ainda não sabiam ler apenas ouviam e também tentariam cantar.

Depois, estudou-se o significado das palavras no contexto. Esta música possibilitou aos alunos estudar o Ciclo da Água. Para finalizar este gênero, dividi os versos da música, distribuí entre os alunos e cada qual desenhou algo para representar o verso. Com os desenhos prontos, produzi uma apresentação em Power Point, com todos os desenhos da turma.

Lista:


Os alunos leram várias listas, mas decidiram que trabalhariam com uma lista criada por eles mesmos. Como fizemos um passeio pelo bairro para verificar as condições do mesmo, os alunos, de forma coletiva, criaram a lista de tudo que viram durante o passeio. Alguns escreveram sozinhos, sem a minha intervenção, e para aqueles que ainda não dominavam a escrita, fiz perguntas, e as respostas fui anotando no quadro. Assim, todos puderam participar.

Como atividade extra, pedi que todos os alunos formulassem uma lista de itens para melhorar o bairro, a qual encaminhamos para a Associação de Moradores.

Mapa:


Estudamos o mapa com a Rota de Cabral (Parte integrante da revista Recreio, edição 58). Este gênero foi escolhido para conciliar com os estudos que realizamos na semana do “Descobrimento”. Foi muito interessante este trabalho, pois houve o envolvimento de toda a turma. A curiosidade tomou conta da sala de aula.

O mapa foi redesenhado e construímos, com materiais recicláveis, uma maquete com as caravelas, os índios e toda a cena encontrada pelos portugueses quando no Brasil chegaram.

Para finalizar este assunto, fizemos uma exposição das maquetes na escola e depois, os alunos se dividiram em grupos e explicaram em todas as salas de aula, o que aprenderam.

Diário:

Aproveitando ainda o tema “Descobrimento”, encontrei, em minhas pesquisas, um texto falando sobre o que Cabral teria escrito em seu Diário de Bordo (Parte integrante da revista Recreio, edição 58). Li o texto para as crianças e construímos, de forma coletiva o nosso diário. Motivei os alunos a se colocarem no lugar de Cabral, mas na época atual, e a partir daí, descrever a viagem. Todos participaram e houve muitas discussões, pois todos queriam ter suas ideias colocadas no texto.


Receita:

Este gênero precisa ser mais trabalhado, pois muitos alunos trouxeram receitas legais e fáceis de fazer na escola. No segundo semestre, retomarei as receitas trazidas envolvendo os pais e quem sabe os avós, nesta dinâmica que é tão divertida e apreciada pelas crianças.

Trabalhamos com a receita de picolés, para estudar o processo de solidificação da água. Dentro deste tema, vários assuntos foram abordados pelas crianças, entre eles, a questão da quantidade de água em relação aos outros ingredientes, a curiosidade em saber se é possível fazer picolé de gelatina (fizemos para experimentar), o tempo que demora em congelar, e que outros sabores são possíveis de fazer. A receita inicial foi picolé de coco, mas nos dias seguintes, os alunos trouxeram pacotinhos de suco para fazer picolé de frutas e verificar se ficava tão gostoso quanto o de coco. Foi uma atividade literalmente “gostosa” e muito divertida.

Carta:

O livro utilizado em sala de aula para trabalhar este gênero foi: Viviana Rainha do Pijama, de Steve Webb. Discutiu-se muito esse gênero e o que mais me chamou a atenção foi a fala das crianças: “Prô, hoje em dia não é preciso escrever cartas, tão mais fácil falar no MSN!” Esse comentário foi praticamente unânime e alguns também citaram telefone celular, email, Orkut, entre outros. Foi difícil mostrar para as crianças que as cartas ainda podem ser escritas e que elas têm várias funções, até para praticar a escrita de textos e melhorar a caligrafia.

Para provar a “Magia” de se escrever cartas, fiz parceria com uma escola de um município vizinho ao nosso e trocamos a lista dos alunos, com isso, estamos trocando cartas entre os mesmos. Em breve, ambos se visitarão e assim, os alunos poderão se conhecer pessoalmente. Será um grande encontro, pois ambos visitarão a escola, farão lanche e brincadeiras juntos. A espera por este dia está provocando ansiedade e alegria em toda a turma, principalmente porque as realidades vividas por cada escola são muito distintas.

Parlenda:

Este foi e continua sendo o gênero mais trabalhado, principalmente por causa dos ritmos e rimas. Como algumas crianças ainda estão no processo de alfabetização, utilizo constantemente textos que tenham este formato para auxiliar no desenvolvimento na leitura e escrita.

Os alunos gostaram tanto deste gênero que alguns vivem deixando recados para mim, com rimas divertidas. Na sala de aula, costumo falar algumas vezes rimando, as crianças também criam suas rimas espontâneas. Tem dias que a aula se torna muito divertida em função disto.


Manual de instruções:

Este gênero foi o mais incrível para trabalhar, pois escolhi o Manual da Pipa (ZIRALDO. Artes Maluquinhas. Revista do Menino Maluquinho, n.4, p.16-17, 2001). Construímos, com muito trabalho uma pipa Arraia Papagaio. Foi um trabalho que exigiu muito esforço, mas que foi recompensado, quando saímos no pátio da escola para vê-las voar. Não tenho palavras para descrever o que senti. Ouvi alunos comentando entre si: “Hoje foi o dia mais feliz da minha vida, o seu não foi?” Alunos que apresentam muita dificuldade na aprendizagem e até comportamento, surpreenderam com a facilidade com que montaram as pipas, fizeram o trabalho praticamente sozinhos, sem contar que, toda a escola parou para contribuir com ideias. Alunos de outras turmas vinham contribuir, fazendo ajustes em pipas que não levantaram voo. Enfim, foi uma dinâmica maravilhosa, com gostinho de quero mais. Agora vamos fazer uma oficina de pipas com pais e alunos, resgatando assim, esta brincadeira tão antiga e divertida.

Além da oficina de pipas, o gênero Manual de Instruções foi utilizado na Oficina de Brinquedos com Sucata, só que neste, os alunos, além de inventar o seu brinquedo, produziram um manual de instruções, a partir de um roteiro dado por mim.

Narrativa:


Neste gênero, havia muitas histórias para escolher, mas, a partir de uma dobradura (Passarinho), que foi inspirada na história O Passarinho (Flávio de Souza. Que história é essa? p. 14- 17), esta foi a escolhida.

Propus para as crianças, que escrevessem uma história, que deveria ter como personagem principal o pássaro da dobradura. Os alunos que ainda não conseguiam escrever sozinhos fizeram uma história coletiva, onde cada qual contribuiu com suas ideias e eu fui a escriba. Depois todos registraram a mesma no caderno.

Todos os textos foram corrigidos por mim e pelo grupo, cada qual digitou sua história e com ajuda da professora de informática, colou-se uma imagem de alguma ave. Serão impressos todos os textos e confeccionado um livro que ficará na biblioteca.

Poema de forma livre:


Também muito utilizado, este gênero caiu no gosto de toda a turma, sendo que eu também contribuí com isso, pois gosto muito de ler poesias para as crianças. O livro escolhido foi A Caligrafia de Dona Sofia e com ele os alunos aprenderam a apreciar ainda mais os poemas e a partir daí criar seus próprios. Como foram escritos diversos textos, a maioria deles com rimas e inspirados pelo livro de Dona Sofia, motivei os alunos a participar de um concurso cultural. Alguns alunos já falaram em escrever um livro, com poemas de toda a turma. Gostei da ideia e tenho esperança de que isto realmente aconteça.

5- Avaliação

A avaliação aconteceu de forma contínua, valorizando os aspectos qualitativos e sempre levando em conta a singularidade de cada aluno. Por isso, cada qual foi avaliado de forma diferente, para que se respeitassem as habilidades de cada criança. Várias intervenções foram necessárias para que toda a turma pudesse demonstrar avanços em relação ao assunto estudado. Para isso, diferentes instrumentos avaliativos foram utilizados, como:


• Observação e registro: que permitiu avaliar o desempenho global do aluno, fornecendo informações sobre as habilidades cognitivas e as atitudes do mesmo. Com esta forma de avaliação também foi possível analisar informações importantes que muitas vezes passam despercebidas, como as dificuldades individuais e coletivas. A partir daí, criei estratégias que melhor atingissem a todos, como por exemplo: idas a sala de informática, produção de jogos referentes ao gênero estudado, caderno de reforço individual, formação de duplas (sempre colocando alunos com facilidade para ajudar àqueles com mais dificuldade), tarefas extras com atividades que foram com mais facilidade desenvolvidas, principalmente para àqueles com menor desempenho, valorizando assim, seus avanços.

• Entrevistas e conversas informais: esta proporcionou a comunicação entre professor e aluno. Assim, o aluno pode se expressar e falar sobre o processo de aprendizagem e perceber o que e como aprendeu. Houve momentos individuais e coletivos, onde todo o grupo se manifestou em forma de debate.

• Auto-avaliação: esta avaliação permitiu ao aluno a reflexão sobre suas atitudes, avanços, dificuldades, sua socialização perante o grupo, comprometimento e outros aspectos importantes no processo de ensino aprendizagem, favorecendo assim, uma análise crítica do próprio desempenho. A auto-avaliação foi feita através da escrita (alunos alfabetizados) e oralmente, com os alunos que ainda não conseguem escrever sozinhos;


• Fichas avaliativas: nesta, houve a interação dos familiares, onde os mesmos escreveram sobre os avanços e dificuldades dos alunos. Além dos aspectos cognitivos, foram registradas pelos pais, atitudes que puderam ser tomadas para sanar essas dificuldades, bem como para melhorar aspectos afetivos, de socialização, organização, entre outros..

Assim sendo, a avaliação teve ênfase no que o aluno aprendeu (dentro de suas potencialidades), se compreendeu os conceitos e desenvolveu atitudes positivas em relação aos conteúdos estudados.

Muitos gêneros ainda não foram estudados pela turma, mas fico feliz que consegui atingir meu grande objetivo: fazer com que os alunos entendam a função social de cada gênero.

Todos demonstraram avanços. Alguns melhoraram sua escrita, a organização das ideias e estruturação de frases, aprenderam a usar pontuação correta, apesar disto ter que ser sempre revisto. Vários alunos sempre dizem: “Temos que ler de novo professora, para conferir se não escrevemos muitas vezes a mesma palavra!”.

Nas produções coletivas, todos participam e sabem expor suas ideias e quando peço que o texto seja transcrito para o caderno, volta e meia um aluno levanta e melhora algum item do texto que pode ser modificado, como pontos, excesso e substituição de palavras.

Aprendi muito com as crianças e consegui aprimorar meus conhecimentos sobre a variedade de gêneros que existe. Também compreendi que é muito mais divertido conciliar conteúdos da Língua Portuguesa, trabalhando de forma contextualizada e não fragmentada, como antigamente se fazia. Além de incentivar o gosto pela leitura, essa dinâmica favorece melhor aprendizado e envolvimento de todo o grupo, pois todos se tornam agentes ativos no processo de ensino aprendizagem.

A leitura de diversos gêneros abriu muitas portas, principalmente da imaginação e criatividade. Fazer entendê-los também, que escrevemos para os outros e por isso, nós professores, temos a missão de motivar os alunos, trabalhando de forma lúdica e interdisciplinar.

Foi isto que tentei fazer com este trabalho, motivando, por meio do lúdico. Interagindo e participando com nível de igualdade. Colocando-me no lugar do outro, ajudando e percebendo que todos têm capacidade, basta olharmos com os Olhos do Coração!

Referências Bibliográficas


OLIVEIRA. João Batista Araújo e. RODRIGUES. Anna Cristina de Araújo. Coletânea: Alfabetização pelo Método Fônico, 3ª Ed. Belo Horizonte, Alfa Educativa, 2006.

PROPOSTA CURRICULAR DA REDE MUNICIPAL DE BRUSQUE – S/C 2008.

REVISTA NOVA ESCOLA, Ed. Abril, n° 232, maio de 2010.

REVISTA NOVA ESCOLA, Ed. Abril, n° 235, setembro de 2010.

RECREIO. Parte integrante. Edição número 58.

CAMPEDELLI. Samira. Hoje é dia de Português: 3º ano. 1ª Edição. Curitiba: Positivo, 2009.

GARCIA. Eliana. Língua e Linguagem: 2ª série. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

MIRANDA. Cláudia. RODRIGUES. Vera Lúcia. Língua Portuguesa: 3º ano. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2009.

CIPRIANO. Lúcia H. R. VANDRESEN. Maria O. L. Linhas e Entrelinhas: Língua Portuguesa: 3º ano. 3ª ed. Curitiba: Positivo, 2008.

WEBB. Steve. Viviana Rainha do Pijama. São Paulo: Salamandra, 2006.

NEVES. André. A Caligrafia de Dona Sofia. 1ª ed. Paulinas, 2007.

BEAUCHAMP, Jeanete. PAGEL, Sandra Denise. NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro. Ensino Fundamental de Nove Anos: orientações para inclusão de crianças de seis anos de idade. Brasília:Fnde, Estação Gráfica, 2006.

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS GERAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA, Brasília, 2010.

Paródia escrita pelos alunos do 3o ano B

Comidas (Borboletas- Victor e Leo)



Percebo que a comida já não assa

Você diz que não tem graça, que raiva sim

Foi tudo tão gostoso e ficou mais saboroso

Que fiquei com tudo pra mim.


Agora vem a torta

A pipoca, feijoada e tudo que mais tem

Tudo o que é sobremesa

O que tem calabresa pode vir também.


Não sei fazer o jantar

E a comida é sempre igual

Numa noite é sopa e a outra

É mingau.


Você, tenta me dar

A salada que plantou

O milho sempre volta

E a cebola se espalhou.


Percebo que a comida não acaba

Você diz que não tem graça comer assim

Foi tudo pro forninho e assou mais um pouquinho

Parecido, com bolinho de aipim.


Agora você volta

E mostra o que tinha dentro da panela

Era um pão com mortadela

Muita canela pra jogar nela.


Não sei fazer, um mingau

Nem um Nescau

Se a sopa fica pronta

A gente janta um bacalhau.


Você, tenta comer, tudo o que é bom

Chantili no pudim

E o sorvete só pra mim

Chantili no pudim

E o sorvete só pra mim.

Paródia escrita pelos alunos do 3o ano A

A liga dos animais (Chora me liga- João Bosco e Vinícius)




Não era pra lagarta se apaixonar

Na planta, ela vai se alimentar

Me alimentei

Meu bem, eu me ferrei.



Você sabia que os animais eram assim

Os bichos estão todos aqui

Tem até cupim,

Comendo o aipim.



O leão fala assim

Não vai ter jeito não

Logo eu, o rei da floresta

Agora só me resta a solidão.



Tubarão venha pra cá

E saia já do mar

Você é um destruidor

E da água um malfeitor.



Cobra, minhoca, jacaré

Beija-flor e sapo

Leão e gato

E todos os animais.



Vaca, elefante, girafa

Galinha e galo

Burro e cavalo

São todos especiais.



Não era pra você ser uma lagarta

Nem um rato, mas um lagarto

Eu te falei

Meu gato, eu te falei.



Você sabia que era um lagarto assim

Mas o pavão e o leão disseram sim

Eu bem que vi,

O bem-te-vi.

Não era pra ser o leão

Que ia pra prisão

Era pra ser o macaco

Que fazia muita, muita confusão.



Leão venha me perguntar

Qual a melhor saída

A leoa sofreu por amor

Agora vai curtir a sua vida.



Cobra, minhoca, jacaré

Beija-flor e sapo

Leão e gato

E todos os animais.



Vaca, elefante, girafa

Galinha e galo

Burro e cavalo

São todos especiais.



Cuidado com a vida- Adriana Fischer Ribeiro


Entre o caos da cidade e a calmaria do campo,

Entre tantos caminhos...

Encontros e desencontros

Erros e acertos

Precisamos encontrar-nos.

Buscar um equilíbrio que respeite cada ser

Na sua singularidade.



Cuidar da vida

É ficar e sentir-se bem

E antes de tudo, fazer o bem!

domingo, 2 de outubro de 2011

A arte de ser feliz. Texto recebido de uma grande amiga...


Acorde todas as manhã com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz. Seja seu próprio motor de ignição. O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz!

Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência do seu valor, você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia. Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez. Seja paciente.

Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional, além disso o ajuda a manter a dignidade.

Acredite, seu valor está em você mesmo. Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente. Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias ...

Conscientize - se que a verdadeira felicidade está dentro de você. A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar. Estenda sua mão.

Compartilhe. Sorria. Abrace. A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos.

O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais.

Não só cria um espaço feliz para o que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.

O tempo para ser feliz é agora. O lugar para ser feliz é aqui!







quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Vídeo sobre plantas. Produzido para uso pedagógico.

http://www.youtube.com/watch?v=0EGOSt0zUj4&feature=related

Este é o meu Brasil! O primeiro vídeo produzido por mim! 2010






O ver e o sentir

Não tenha medo do que você sente, antes, duvide do que você vê.

Dias atrás, passou um filme na tevê, cujo personagem principal faz o papel de um cego. Na verdade, é o registro de um fato real, em que o mesmo leva uma vida normal e, a partir de determinado momento, conhece uma moça, se apaixonam, vivem momentos de intensa descoberta, mas a pedido dela e desejo dele, resolve fazer uma cirurgia para que volte a enxergar.

Assim é feito, tendo a cirurgia total êxito. Porém, o que deveria vir a ser motivo de alegria para ambos, passa a ser fator de preocupação e estudos para a classe médica e, dissabores, entre o casal, já que o cérebro do rapaz não consegue decifrar as imagens enviadas pela visão.

Infelizmente, muitos de nós temos passado por este drama em nossas vidas, porém, sem nunca ter sido cego. Aprendemos, desde cedo, a ver as coisas como se apresentam diante de nós, decifrar os objetos, a vida, as pessoas, os sentimentos, sem nunca , na verdade, procurar sentir cada gesto, cada ação, cada momento vivido.

Diariamente, estamos cercados de amigos, filhos, cônjuge e mal conseguimos tocar suas almas, sentir o verdadeiro sentido das palavras, captar a essência de cada gesto expresso ou não. Apesar de enxergarmos, quantas vezes fazemo-nos de cegos para não sofrer, passando nosso cérebro a registrar tão somente aquilo que nos é necessário.

No filme, de todo o drama sofrido pelo casal a partir da cirurgia, o que mais chama atenção é o fato dele viver perguntando o porquê ,de determinadas feições dela, indagando o porquê, daquele sorriso, do olhar. Fato até normal, se considerado desconhecidos por ele, porém, fazendo-o abdicar do seu talento maior de quando era cego: sua capacidade de sentir o pulsar da vida, no outro.

A vida passa tão depressa! Na verdade, desde o nascimento somos ensinados a educar nossos sentimentos e, poucos são, os que se habilitam a nos ensinar a fechar os olhos, captar a verdadeira essência das palavras, presentes nas pessoas. Até nas brincadeiras somos treinados a ver o que se passa ao nosso redor. Nada de toques, descobertas, chegando, inclusive, a ralharem conosco se insistíamos brincar de ceguinho, advertindo, que se um vento passasse, poderíamos nos tornar cegos para o resto da vida. Desconsiderando, na verdade, que “ O essencial é invisível aos olhos.

O final do filme, é surpreendente. Leva-nos a perceber coisas grandes e pequenas que cruzam, diariamente, nossas vidas. Que, tantas vezes, nos levam ao sofrimento, desentendimentos e solidão.

Que bom, se antes nos terem ensinado a ver as coisas como elas realmente são, tivessem tido a preocupação de nos fazer sentir a nossa própria vida. A sermos mais atentos a nós mesmos, tornando-nos, dessa forma, aptos, talvez, a sentir o pulsar da vida em cada pessoa que chegasse até nós.

Oxalá! fôssemos capazes, não somente de decifrar nossos sentimentos e dos que nos rodeiam, mas aprendêssemos a captá-los, feito ondas de rádio. Certamente, nosso toque seria capaz de alcançar a essência de cada ser, retirando inúmeros sentimentos levados vida à fora e que, tantas vezes, não nos servem para nada.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Viver- Texto de Internet


Viver, não é doar um pouco . . .É doar sempre.

Não é apenas suportar a ofensa. . .É esquecê-la.

Não é compadecer . . .

É ajudar, mesmo que isso se torne incômodo.

Viver, não é simplesmente sorrir. . .

É mais do que isso,

É fazer alguém sorrir.

Viver, não é medir sua ajuda,

É ajudar sem medir.

Não é ajudar somente quem está perto,

Mas estar sempre perto para ajudar.

Quem realmente vive e ama, não faz o que pode. . Faz o impossível.

Viver é sempre dizer aos outros que eles são importantes,

Que nós o amamos, porque um dia eles se vão

e ficamos com a nítida impressão de que não o amamos o suficiente.

VIVA . . .

Ame as pessoas ao seu redor,

diga-lhes o quanto elas significam para você,

perceba que a felicidade é uma coisa tão simples,

que você pode alcançá-la num só gesto,

Desde que esse gesto transmita tudo de bom que existe em você.

Desde que signifique SINCERIDADE

Desde que demonstre AMOR.

Ame as pessoas como se não houvesse amanhã...



Alfabeto do aluno


Ame os estudos, porque eles abrirão as portas da vida

Busque entender, mais do que decorar

Creia na sua capacidade

Disponha-se a ajudar os colegas

Estime seus professores

Fique atento nas aulas

Garanta boas notas nas disciplinas

Habitue-se à leitura

Imponha-se horário de estudo

Jogue e pratique esportes na escola

Livre-se das más companhias

Mais vale colaborar do que criticar

Não insulte os colegas

Ódios e invejas, deixe longe de você

Participe de todos os eventos da escola

Quando alguém falar, ouça em silêncio

Respeite, se quer ser respeitado

Seja gentil com professores e colegas

Trace os rumos de sua carreira

Uma a prática à gramática

Vá ao professor quando surgir dificuldades

Xingamentos e grosserias não resolvem problemas

Zele pela limpeza e conservação da sua escola.

(Lauro Trevisan)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Perdi a felicidade (ritmo de Mariana)


Nasci na cidade
Vivi na cidade
Mas perdi a felicidade
Ela não quis me acompanhar
A minha felicidade
Não é na cidade
É lá no interior
Onde mora meu amor.

Nasci na cidade
Vivi na cidade
Mas perdi a felicidade
Ela não quis me acompanhar
A minha felicidade
Não é na cidade
É lá no interior
Onde mora meu amor.

Aluna: Pamela- 3o ano A

A flor rica e a flor abandonada


A flor rica, que bonitinha,
A flor abandonada, bem alegradinha.
A flor rica, tem muitas joias lindas.
A flor abandonada, sempre fala.
Mas as duas, são tão amigas,
Que falam até com a formiga.

Aluna: Letícia- 3o ano B

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A natureza



Era uma vez
Uma flor chamada girassol
Ela gostava de brincar
Com o sol.

Era uma vez
Uma borboleta
Que pousou
Em uma violeta.

Era uma vez
Um passarinho
Que fez seu ninho
Eu um barquinho.

Eu conheci uma gato
Chamado jasmim.
Quando olhei para ele
Ele sorriu para mim.

Era uma vez
Um passarinho azul
Era tão bonito
Que foi desfilar no sul.

Aluna: Alice- 3o ano A


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Plantas...


Plantas

Copo-de-leite...
Leite derramado
Qual é a letra
Do seu namorado?


Girassol...
Girassol,
Ele só vê o sol.

Folhagem...
Folhagem,
Gosta de imagem.

Aluno: Cleison- 3o A





As árvores...

As árvores nasceram no pantanal
Quando crescem pensam que passam mal.

As flores...

As flores são bonitas
As vezes lhe chamam de lindas.

AS folhagens...

As folhagens gostam de imagens
Mas quando crescem
Fazem jogos de sacanagem.


Kauane- 3o A

Plantas...



Essa flor é verde
Redonda e espinhosa
Essa é pequena
Não é maravilhosa?


Eu vi esse jardim
Com flores muito belas
Vermelhas ou laranjas
Verdes e amarelas.


Essa flor é branca
Bonita e cheirosa
Não é mais bonita
É maravilhosa.


Essa é bonita
Oh, que beleza
Essa é de enfeite
Enfeita qualquer mesa.


Essa é verdinha
E muito bonita.
Se eu desse um nome
Daria o nome de Rita

Thiago Cardoso da Silva- 3o ano A





Plantas...


As árvores...

As árvores nasceram no pantanal
Quando crescem pensam que passam mal.

As flores...

As flores são bonitas
As vezes lhe chamam de lindas.

AS folhagens...

As folhagens gostam de imagens
Mas quando crescem
Fazem jogos de sacanagem.


Kauane- 3o A

As árvores


Era uma vez uma árvore muito grande
Do tamanho de um gigante.

Era uma vez uma árvore muito pequena
tinha muito pato e pena.

Era uma vez uma planta travessa,
Que vivia em cima da mesa.

Era uma vez uma planta
que vivia num hospital de cão.
Ela ouvia o dia todo
Os bichos fazendo AuauAu.

Era uma vez uma planta
Que vivia num lago,
Ficava sempre do meu lado.

Aluna: Pamela- 3o A

As plantas


Girassol fica na frente do sol.
Margarida é metida.

Era uma vez
Uma flor amarela
Ela era tão curiosa.
Havia outra que era uma rosa
Essa era tão glamurosa.

Era uma vez uma uva
Tadinha, ela ficou viúva.

Era uma vez uma flor rosa
ela era tão mentirosa.

Aluna: Larissa- 3o ano A

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Poesia Urbana


Cuidado com a vida

Entre o caos da cidade e a calmaria do campo,

Entre tantos caminhos...

Encontros e desencontros

Erros e acertos

Precisamos encontrar-nos.

Buscar um equilíbrio que respeite cada ser

Na sua singularidade.


Cuidar da vida

É ficar e sentir-se bem

E antes de tudo, fazer o bem!









Fonte: http://www.unifebe.edu.br/galerias/galeria.php?id=875








terça-feira, 30 de agosto de 2011

 
Semana do Folclore

O Folclore faz parte da cultura popular e é muito importante valorizar tudo que faz parte dele. Pensando nisso, os alunos do 3º ano A e B, da Escola Ayres Gevaerd, juntamente com a professora Adriana, realizaram diversas atividades envolvendo o tema.
Foram estudados vários aspectos que envolvem o folclore: músicas, danças, brincadeiras, jogos, lendas, trava-línguas, parlendas, charadas e muito mais e para tornar o aprendizado realmente significativo, os alunos, construíram o fantoche do cachorro, feito com caixa de leite; o jogo das cinco Marias, com massinha e grãos de arroz; o Saci que pula, feito com rolinho de papel higiênico; o Livro do Folclore, realizado por toda a turma.
Confira como ficou bacana o trabalho da turminha!
 Semana de 22 a 30 de agosto de 2011.










domingo, 17 de julho de 2011

Texto de internet...

Amigo é aquele que estende as mãos, sem que você precise.


Aquele que em dias de chuva, já sai com um hiper guarda-chuva,

Para proteger os dois.

Aquele que conta moeda por moeda para pagar um delicioso sorvete.

Aquele que se transforma em palhaço para nos fazer sorrir.

Aquele que divide a sobremesa.

Aquele que em quase em todos os planos, quer te colocar

Passeios ao parque, cinema, lanchonetes...

Sempre tem um bom programinha no fim de semana para bons amigos

Aquele que fala com você praticamente todos os dias, e em apenas algumas horas, quer saber se tem novidades...

Aquele que sempre pergunta se você é feliz.

Amigo Verdadeiro é muito raro,

É como ter dois anjos da guarda...

Um enviado dos céus, e um enviado da vida,

Ambos criados por Deus

E já programados para entrar em seu destino.

Amigo simplesmente é aquela parte que falta em nós:

A CORAGEM.

Resumo de alguns livros já trabalhados com as crianças do 3º ano A e B este ano.

Livros trabalhados com as crianças do 3º ano A e B.


• George e Silvia – Michael Coleman e Tin Warnes . Assunto trabalhado: Valores como o amor: Discussão sobre o amor verdadeiro, sem preconceito. Todas as pessoas podem e devem ser amadas e que todos, um dia, encontram o verdadeiro amor.

• Béé! Muu! Ai vem o canguru.- A.H. Benjamin e Jane Chapman. Assunto trabalhado: o preconceito, o erro em fazer julgamentos antecipados, criticar as pessoas antes de conhecê-las.

• Eu não vou sair daqui- Paul Bright e Bem Cort. Assunto: nossos medos. Atividade realizada: desenho do que poderia estar assustando o menino da história. O final da história foi contado apenas depois de todos terem desenhado o que acreditavam ser o monstro.

• As três partes. Assunto: Figuras geométricas. Atividade proposta: construiu-se as três partes de cartolina e as crianças produziram diversas imagens a partir das figuras geométricas.

• Poesia: Escola é! – Paulo Freire. Assunto: A importância da escola. Atividade proposta: Cada criança recebeu uma frase da poesia e desenhou sobre a mesma. Depois produziu-se um filme com as imagens criadas pelos alunos

• Eu e meu papai- Alisson Ritchie. Assunto: o papai. Atividade proposta: cada criança desenhou seu pai no paint, depois foi produzido um filme e apresentado aos pais.

• Fraca Fracola Galinha D’Angola- Sylvia Orthof. Assunto: nossas atitudes. Atividade proposta: Discussão sobre o tema e produção da dobradura que representa a galinha, depois foi feita a montagem do painel para exposição.

• Marcelo, Marmelo, Martelo- Ruth Rocha. Assunto trabalhado: a curiosidade das crianças. Atividade proposta: produção de livro com palavras malucas criadas pelos alunos.

• A viagem de Tamar: A tartaruga-verde do mar- Ângelo Machado. Assunto: a vida das tartarugas marinhas. Atividade proposta: Produção de livro gigante recontado pelas crianças através de desenhos.

A Escola É (Paulo Freire)

... o lugar que se faz amigos.

Não se trata só de prédios, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte

Como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”

Nada de conviver com as pessoas e depois,

Descobrir que não tem amizade a ninguém.

Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

É também criar laços de amizade,É criar ambiente de camaradagem,

É conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico...

Numa escola assim vai ser fácil!Estudar, trabalhar, crescer,

Fazer amigos, educar-se, ser feliz.

É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.




Desenhos a lápis de Doug Landis..O artista não tem as mãos. Os desenhos são feitos com a boca. Fotos enviadas por um amigo mais que especial!













quarta-feira, 29 de junho de 2011

O diálogo dos potes. Texto de Maria de Lourdes Lima da Fonseca

Havia dois grandes e belos potes que, num canto do quintal, falavam entre si:
- Ah que tédio! Viver aqui, exposto a tudo: sol, vento, chuva, calor... Por mais que eu me proteja, como sobreviverei? Aqui estou, perfeitamente tapado, lacrado para proteger-me e ainda assim sinto-me ameaçado, vazio. Não vejo graça em estar aqui.
Tranqüilamente, com amor e humildade retruca o outro pote:
- Veja, me encontro aqui, aberto, nada me protege a boca, ou melhor, o meu interior. Cai a chuva, eu a recebo. Vem o vento, eu o sinto bem dentro de mim. Vem o sol e me leva as gotinhas que retornam para o céu. Vem o novo e eu me torno o sujeito com e ao lado dos outros. E nem por isso me sinto ameaçado...
- Ora, grandes vantagens! Seu interior não guarda mais a cor original como o meu, sua cor é cada vez mais diferente. Você não é mais o mesmo!
- Sim! E isso me alegra! O meu interior se transforma a cada dia à medida que novas coisas me penetram. Posso sentir cada criatura que me visita e cada uma delas deixa algo de si para mim, assim como deixo para elas, pouco a pouco, minha cor.
- É, mas você não tem mais paz. A todo instante você é solicitado. Carregam você todo dia para levar água, ao passo que eu permaneço em meu lugar. Ninguém me incomoda quando se aproxima, já sei que é você que eles querem.
- Sim, se solicitam é porque tenho algo a dar e o que dôo não é diferente do que você pode dar. Deixo-me encher pela água que cai da chuva, tanto sobre mim quanto sobre você. Encho-me até transbordar. Outros seres precisam desta água e eu os sirvo. Me esvazio e me deixo encher de novo. Assim minha vida é um constante dar e receber. Enquanto isso, me desinstalo, saio do meu pequeno mundo e vou ao encontro de outros mundos. Já conheci potes diversos, animais, pessoas, tantas coisas e seres! E cada um me fez perceber ainda mais o pote que sou.
- Não sei... se continuar assim, brevemente serás um pote quebrado, gasto e, então, do que adiantará tudo isso?
- Creio que se me desgasto a cada dia é para ser possível a vida a outros seres. Vejo que o mais importante não é ser um pote intacto, tal como fui feito, mas um pote de valor como estou me tornando.... Se vou durar pouco tempo, se o pouco que viver tiver sentido, se me trouxer alegrias e me fizer sentir cada vez mais o que é um pote, isso me basta...
Já era tarde, o sol havia se escondido quando os dois se cansaram de falar. O pote aberto, sentindo-se cansado, logo adormeceu, o que não foi possível para o outro pote, que não conseguia dormir, pois algumas palavras ditas pelo companheiro lhe vinham à mente e não deixavam em paz:
- Participar; despojar-se; transformar o interior; paz; esvaziar-se; deixar algo de si; ser pote; deixar encher; pequeno mundo; desinstalar-se; trabalhar em equipe; escutar mais do que falar; amar; encorajar; avaliar; construir coletivamente; semear; ser feliz.
Na manha seguinte, um pote acordava, o outro dormia, porque fora o grande o seu esforço durante a noite para retirar a tampa que o acompanhava há tanto tempo...
"Não sei se a vida é curta ou longa demais, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocamos o coração das pessoas..."

O amor para as crianças é...


Tema da pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia a um grupo de 
CRIANÇAS entre 4 e 8 anos.

Respostas:

"O AMOR É QUANDO ALGUÉM TE MAGOA, E VOCÊ, MESMO MUITO MAGOADO, NÃO GRITA, PORQUE SABE QUE
FERE SEUS SENTIMENTOS." - MATHEW, 6 ANOS.

"QUANDO MINHA VÓ PEGOU ARTRITE ELA NÃO PODIA SE DEBRUÇAR PRA PINTAR AS UNHAS DOS DEDOS 
DO PÉ. MEU AVÔ DESDE ENTÃO PINTA AS UNHAS PARA ELA. MESMO QUANDO ELE TEM ARTRITE". - REBECA
8 ANOS.

"O AMOR É QUANDO UMA MENINA COLOCA PERFUME, E O MENINO COLOCA LOÇÃO PÓS-BARBA, E ELES
SAEM JUNTOS E SE CHEIRAM". - KARL, 5 ANOS.

"EU SEI QUE MINHA IRMÃ MAIS VELHA ME AMA, PORQUE ELA ME DÁ TODAS AS SUAS ROUPAS VELHAS E 
TEM QUE SAIR PRA COMPRAR OUTRAS." - LAUREN, 4 ANOS.

"O AMOR É COMO UM VELHINHO E UMA VELHINHA QUE AINDA SÃO MUITO AMIGOS, MESMO SE CONHECENDO 
A MUITO TEMPO." - TOMMY, 6 ANOS.

"QUANDO ALGUÉM TE AMA, A FORMA DE FALAR SEU NOME É DIFERENTE." - BILLY, 4 ANOS.

"O AMOR É QUANDO VOCÊ SAI PRA COMER E OFERECE SUAS BATATINHAS FRITAS, SEM ESPERAR QUE 
A OUTRA PESSOA OFEREÇA AS BATATINHAS DELA." - CHRISSY, 6 ANOS.

"O AMOR É QUANDO MINHA MÃE FAZ CAFÉ PARA O MEU PAI E TOMA UM GOLE ANTES, PARA TER CERTEZA
QUE ESTÁ DO GOSTO DELE." - DANNY, 6 ANOS.

"SE VOCÊ QUER APRENDER A AMAR MELHOR, VOCÊ DEVE COMEÇAR COM UM AMIGO QUE VOCÊ NÃO GOSTA."
NIKKA, 6 ANOS.

"QUANDO VOCÊ FALA PRA ALGUÉM ALGO RUIM DE VOCÊ MESMO E SENTE MEDO QUE ESSA PESSOA NÃO
VENHA A TE AMAR POR CAUSA DISSO, AÍ VOCÊ SE SURPREENDE, JÁ QUE NÃO SÓ CONTINUAM TE AMANDO,
COMO AGORA TE AMAM MAIS AINDA." - SAMANTHA, 7 ANOS.

"HÁ DOIS TIPOS DE AMOR, O NOSSO AMOR E O AMOR DE DEUS, MAS O AMOR DE DEUS JUNTA OS DOIS."
JENNY, 4 ANOS.

"AMOR É QUANDO A MAMÃE VÊ O PAPAI SUADO E MAL CHEIROSO E AINDA FALA QUE ELE É MAIS BONITO
QUE O ROBERT REDFORD." - CHRIS, 8 ANOS.

"DURANTE MINHA APRESENTAÇÃO DE PIANO, EU VI MEU PAI NA PLATÉIA ME ACENANDO E SORRINDO. ERA
A ÚNICA PESSOA FAZENDO ISSO E EU JÁ NÃO SENTIA MEDO." - CINDY, 8 ANOS.

"O AMOR É QUANDO VOCÊ FALA PARA UM GAROTO QUE LINDA CAMISA QUE ELE ESTA VESTINDO E ELE A 
VESTE TODO DIA." -  NOELLE, 7 ANOS.

"NÃO DEVERÍAMOS DIZER EU TE AMO A NÃO SE QUE REALMENTE O SINTAMOS. E SE SENTIMOS, ENTÃO 
DEVERÍAMOS EXPRESSÁ-LO MUITAS VEZES. AS PESSOAS ESQUECEM DE DIZÊ-LO." - JESSICA, 8 ANOS.

"AMOR É SE ABRAÇAR, O AMOR É SE BEIJAR, E AMOR É DIZER NÃO." PATTY, 8 ANOS.

"QUANDO VOCÊ AMA ALGUÉM, SEUS OLHOS SOBEM E DESCEM E PEQUENAS ESTRELAS SAEM DE VOCÊ." - 
KAREN, 7 ANOS.

"AMOR É QUANDO SEU CACHORRO LAMBE SUA CARA, MESMO DEPOIS QUE VOCÊ DEIXA ELE SOZINHO O 
DIA INTEIRO." - MARY ANN, 4 ANOS.

"DEUS PODERIA TER DITO PALAVRAS MÁGICAS PARA QUE OS PREGOS CAÍSSEM DO CRUCIFIXO, MAS
ELE NÃO DISSE ISSO. ISSO É AMOR." - MAX, 5 ANOS. 

sábado, 25 de junho de 2011

Minha mãe

Minha mãe é bem querida
e também muito legal
para sempre em minha vida
ela é muito especial.

Minha mãe é muito doce
doce como mel
quando ela me abraça
crio asa e vou pro céu.

Minha mãe é legal
ela é muito especial
quando ela me abraça
me sinto leve como uma massa.

Poesia de Thiago Cardoso da Silva
Aluno da 3o série A

Profissão: Professor

Que profissão pode mudar a sociedade?
Transformar o ser passivo em ativo
Digno e respeitado?

Que profissão é tão divertida
Onde todo dia é um dia novo
Repleto de descobertas, encontros e despedidas?


Despedidas sofridas...
Mas tão curtas, breves, até outro dia
Outro dia, outro dia, outro dia...

Somos mestres, amigos, tão amigos
Sofremos, dividimos angústias
Alegrias, sonhos, muitos sonhos....

Somos mágicos
Neste palco da vida
Nossa mágica é diária
E nossos truques?
Ah, muitos truques....
Carinhos, sorrisos, compreensão...

E vivemos....
Em busca de um sonho:
Contribuir para a formação efetiva
De cidadãos capazes de transformar
Positivamente a sociedade em que vivemos!
Esta é nossa maior missão!

Autora: Adriana Fischer Ribeiro